Talvez a gente não perceba de imediato, mas a forma com que dormimos diz muito sobre o modo como a gente vive. E mais do que isso: influencia diretamente em como nos relacionamos com quem está ao nosso lado.
E antes que você diga… Não, o sono não é a solução mágica pra tudo. Mas quando ele falta, ou não é de qualidade, a gente sente. No corpo, na cabeça… e muitas vezes, nos nossos vínculos mais importantes.
Nesse mês de maio, revisitamos o segundo episódio do podcast Dormir faz bem, lançado em maio de 2023, onde recebemos Patrícia Regis e Aline Gerbasi num bate-papo pra lá de gostoso sobre maternidade, sono e relacionamentos.
O cuidado que a gente oferece começa nos detalhes. E dormir bem pode ser um dos mais poderosos gestos de amor.
No episódio do podcast Dormir Faz Bem, a Patrícia compartilhou uma coisa que muita mãe vai se identificar. Ela sempre foi ligada em exercício, acordava cedo, cuidava das filhas, queria dar conta de tudo. Mas, como ela mesma disse: “Eu fazia muito… e não dormia. Dormia tarde, acordava cedo, treinava pesado. Até que o corpo começou a gritar.”
O resultado? Exaustão, overtraining e uma pausa forçada que serviu como alerta
Essa foi uma frase que ela ouviu das próprias filhas. Com amor, claro… mas com um alerta. Nos dias em que não dormia bem, a Patrícia disse que sentia tudo travar: o humor piorava, o corpo não rendia, a convivência ficava mais difícil.
E quem é mãe (ou pai) sabe: quando a gente tá esgotado, tudo vira peso. E o problema nem sempre é o outro. Às vezes, é só o cansaço mesmo.
Foi aí que ela reorganizou tudo. Começou a dormir mais cedo, encaixou os treinos pela manhã e priorizou o sono como parte do cuidado — com ela mesma, com o trabalho e com as filhas.
A Dra. Aline, que também participou do episódio, explicou: “A privação de sono está diretamente ligada à irritabilidade, à ansiedade e até à obesidade. Dormir bem é um dos pilares da saúde emocional e física.”
Quando a gente dorme mal:
Ou seja: menos disposição pra lidar com o dia, com as pessoas, com tudo!
E se a gente dormisse melhor?
Será que nossos dias não seriam mais leves? Será que o jeito como a gente se relaciona — com os outros e com a gente mesmo — não seria diferente?
No episódio, a conversa foi além da teoria. Entre os aprendizados, Aline nos ensinou uma técnica prática para auxiliar no adormecer: o relaxamento muscular progressivo.
É basicamente deitar, respirar com mais atenção, e ir desligando o corpo, aos poucos — dos dedos dos pés até o rosto.
“Você começa pelos dedinhos… tensiona, solta. Depois os pés, tornozelos, pernas, abdômen, rosto… e quando vê, o corpo tá leve. Parece que desligou do mundo.”
Simples assim. E tão poderoso quanto necessário. Esse é o tipo de conversa que a gente acredita por aqui.
O episódio do podcast Dormir Faz Bem com a Patrícia e a Dra. Aline tá disponível no YouTube. Leve, sincero e cheio de pontos que fazem a gente repensar a rotina.